O texto abaixo é um exemplo do trabalho de Coerência Textual que nós, cursistas do Gestar, desenvolvemos durante as aulas. O procedimento foi o mesmo: deveríamos fazer um texto com base nas figuras mostradas pela professora Luiza.
Casos reais de uma família feliz
Olá! Sou Liza.
No ano de 1953 tive a maravilhosa oportunidade de surgir nesse mundo tão incrível.
Em um domingo de sol, numa tarde quentíssima, minha mãe deu à luz a uma criança que mudaria totalmente o rumo da família Arnalts.
Meu pai, filho de indianos e minha mãe, descendente de italianos ficaram extremamente felizes com minha chegada. Eu era uma criança esperta e muito peralta, não dava sossego a eles.
Quando fiz um ano, algo estranho aconteceu comigo. Pelos nasceram em meu rosto e fique com a aparência de minha mãe. Todos achavam aquilo fora do comum. Algo inexplicável. Meus pais me levaram em todos os lugares, fiz todos os tipos de tratamentos, mas não adiantou. Constatou-se, portanto, que se tratava de uma criança anormal. Eles ficaram arrasados e, por fim, desistiram de procurar mais recursos.
No ano seguinte, minha pobre mãe ficou muito doente, pois meu caso acabou com seu lado emocional. Foi então, em um exame de rotina, que ela descobriu que esperava outro filho. Mamãe entrou em pânico, pois as condições financeiras não nos possibilitavam na época, uma vez que meus pais gastaram muito com minha doença. Eles tiveram receio de o bebê ter algum tipo de problema também.
O tempo passou. Nasceu um lindo menino. Dessa vez, sem grandes problemas, porém, igualzinho ao papai. Mas com bigode!
Dois anos mais tarde nossa situação se normalizou, tiramos até um retrato de família para comemorarmos tempos felizes. Eu continuava pequenina, mas já estava muito melhor que antes.
No aniversário de meu irmão, o surpreendemos com uma festa muito divertida. Papai lhe deu um cachorro grande e um gato muito simpático. Eles ficaram amigos de toda a família.
Passamos bons tempos de felicidade, mas em 1983, meu pai adoeceu e infelizmente nos deixou. Nossa vida desmoronou e nossa fortaleza se partiu. Minha mãe mais uma vez ficou desolada e abatida, foi sem dúvida, uma catástrofe. Demorou um bom tempo para nos recuperarmos de tamanha tragédia. Mas estes são fatos que jamais poderão ser modificados.
Dois anos depois, meu irmão foi estudar medicina em outro país e eu, me casei assim mesmo. Apesar de meus defeitos na aparência, consegui encontrar alguém que me ama como realmente sou. Simplesmente me aceita muito bem. Fiquei desapontada porque não tive a felicidade de ser mãe. Então, no meu aniversário, meu marido me presenteou com uma cachorrinha poodle. Essa parte foi muito engraçada, pois descobrimos que a “Lacy” era a cara da mamãe. Rimos muito disso!
Por fim, para a alegria de mamãe, George, meu irmão, se formou em medicina, se casou, teve dois filhos normais e continuou morando em Nova York. Eu, já um pouco mais velha, continuo com meu marido e minha cadelinha. Mamãe, ah, está muito doente, prestes a encontrar nosso tão querido pai.
Olá! Sou Liza.
No ano de 1953 tive a maravilhosa oportunidade de surgir nesse mundo tão incrível.
Em um domingo de sol, numa tarde quentíssima, minha mãe deu à luz a uma criança que mudaria totalmente o rumo da família Arnalts.
Meu pai, filho de indianos e minha mãe, descendente de italianos ficaram extremamente felizes com minha chegada. Eu era uma criança esperta e muito peralta, não dava sossego a eles.
Quando fiz um ano, algo estranho aconteceu comigo. Pelos nasceram em meu rosto e fique com a aparência de minha mãe. Todos achavam aquilo fora do comum. Algo inexplicável. Meus pais me levaram em todos os lugares, fiz todos os tipos de tratamentos, mas não adiantou. Constatou-se, portanto, que se tratava de uma criança anormal. Eles ficaram arrasados e, por fim, desistiram de procurar mais recursos.
No ano seguinte, minha pobre mãe ficou muito doente, pois meu caso acabou com seu lado emocional. Foi então, em um exame de rotina, que ela descobriu que esperava outro filho. Mamãe entrou em pânico, pois as condições financeiras não nos possibilitavam na época, uma vez que meus pais gastaram muito com minha doença. Eles tiveram receio de o bebê ter algum tipo de problema também.
O tempo passou. Nasceu um lindo menino. Dessa vez, sem grandes problemas, porém, igualzinho ao papai. Mas com bigode!
Dois anos mais tarde nossa situação se normalizou, tiramos até um retrato de família para comemorarmos tempos felizes. Eu continuava pequenina, mas já estava muito melhor que antes.
No aniversário de meu irmão, o surpreendemos com uma festa muito divertida. Papai lhe deu um cachorro grande e um gato muito simpático. Eles ficaram amigos de toda a família.
Passamos bons tempos de felicidade, mas em 1983, meu pai adoeceu e infelizmente nos deixou. Nossa vida desmoronou e nossa fortaleza se partiu. Minha mãe mais uma vez ficou desolada e abatida, foi sem dúvida, uma catástrofe. Demorou um bom tempo para nos recuperarmos de tamanha tragédia. Mas estes são fatos que jamais poderão ser modificados.
Dois anos depois, meu irmão foi estudar medicina em outro país e eu, me casei assim mesmo. Apesar de meus defeitos na aparência, consegui encontrar alguém que me ama como realmente sou. Simplesmente me aceita muito bem. Fiquei desapontada porque não tive a felicidade de ser mãe. Então, no meu aniversário, meu marido me presenteou com uma cachorrinha poodle. Essa parte foi muito engraçada, pois descobrimos que a “Lacy” era a cara da mamãe. Rimos muito disso!
Por fim, para a alegria de mamãe, George, meu irmão, se formou em medicina, se casou, teve dois filhos normais e continuou morando em Nova York. Eu, já um pouco mais velha, continuo com meu marido e minha cadelinha. Mamãe, ah, está muito doente, prestes a encontrar nosso tão querido pai.
Paula André
